sábado, 3 de fevereiro de 2007

Existem porque nos os fazemos existir

Trazem armas e carregam sonhos violados pela praxe. Quem são eles? Diariamente os vejo em notícias, em fotos, na minha rua, na minha morada, no meu sistema, no meu imposto. Gostaria de perceber o que fazem eles. Gostaria de saber porque existem. Não somos nós humanos o suficiente para percebermos que não precisamos deles?
Os militares.
Os soldados da paz.
Os polícias.
O exército.
A força de intervenção.
Com as suas armas, violadoras e respeitadoras. As suas fardas limpas e os seus bonés azuis. Carregam aquilo que lhes dão. Cacetetes? Armas? Não.
Carregam a responsabilidade, o serviço, a formação. Para quê? Para nos salvar de nós mesmos. Para nos salvar deles. Para nos salvar da sua existência. Seriam precisas armas, se todos tivessem condições? Seriam precisos polícias, se todos nos respeitássemos mutuamente? Não.
A polícia, o exército, a guerra, fomos nós que criamos. Basta-nos morrer agora com as suas consequências.

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