sábado, 14 de abril de 2007

Partida para o cinema

Partimos todos aos pares para o cinema. Em grupos, alguns são cultos, outros nem por isso. Alguns compram revistas como a Premiere, já sabem, meses antes, até anos, sobre os novos filmes. Lêem as críticas, vêem os trailers tão esperados, em sites específicos. Outros já não. Vão ao cinema, e “comem” o filme que tiver o horário mais próximo, ou aquele com o poster mais interessante. São os restos, que têm a sua finalidade. São aqueles que tornam o cinema ainda um negócio rentável. Apesar de preferirem os filmes que metem medo, ou comédias idiotas e jovens; são as principais bases do cinema. Aqueles que comem a primeira porcaria que lhes apetecer.
Posso parecer, francamente chateado com essa gente, mas é assim que os vejo. E é assim que são no geral. Não todos, claro. Existe malta que realmente percebe de filme, e apenas vê os que realmente vale a pena. Ás vezes aventura-se pelos filmes de “merda” mas no fundo, e mesmo quase sempre, está acompanhado por gente de “merda”. Meto aspas á direita e esquerda da palavra merda, porque muita da minha malta é assim, idiota ao ponto de ver filmes de porcaria, e de falar ao ver os filmes, ou de nos silêncios constrangedores de filmes de receberem Óscares, mandam bocas todos contentes. Como para evidenciarem o óbvio, ou mesmo gostarem de terem graça para quem os rodeia. São aquela gente que fica indignada ao ser informada que “O Senhor dos Anéis”, o filme, proveio inicialmente de um livro, e não o inverso. São aquela gente mesmo dura de cabeça que ainda não aceita que a saga da “Star Wars” comece no episódio quatro e não no primeiro, como seria de esperar. Era, e citando um amigo meu, “coloca-los todos num barco, em pleno atlântico, e afunda-lo.”
Portanto, gosto de ir ao cinema, acabei de lá sair á cerca de trinta minutos, e nada correu mal. Não ouvi um comentário idiota, mas ouvi um telemóvel tocar… Que gente tão mal educada…

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