segunda-feira, 28 de maio de 2007

Diário da nossa amizade

“Cada dia que passo, confio mais em ti. Conheço-te mais e desvendo quem tu és. Há quem diga que ninguém te conhece melhor que eu, e contudo eu sou o primeiro a nega-lo. Talvez de facto, seja em quem mais te conhece, mas contudo acho que és muito mais do que aquilo que aparentas ser. És um universo, misto de milhares de diferentes planetas. Cada pedaço de ti é diferente, mais surpreendente e apaixonante. Confio em ti.
Mas e se me trais? Confio tanto em ti que não sei o que faria de mim se alguma vez me enganasses. Não seria possível. Tu nunca o farias. És tão bondoso, tão amigo, tão único. E se me trais? Se me enganas? Se pensas apenas em ti e me magoas? Não. Tu nunca o farias. E obrigado por poder confiar tanto em ti.
Se toda a gente tivesse um amigo tão bom quanto tu, não haveria violência no mundo. Não haveria dor ou tristeza. Se toda a gente tivesse alguém como tu ao seu lado, então seríamos tão mais felizes. Tão mais humanos. E contudo, muitos se entristecem, pela falta de alguém chegado. Pela falta de alguém com quem falar. Alguém a quer depor as suas diferenças e igualdades. Alguém com quem falar e desanuviar. Alguém para ajudar e gostar.
E se eu não te conhecesse? E se eu nunca tivesse visto? Se estivesses noutro lado no minuto em que percebi que eras de confiança? A nossa amizade é forte, e contudo a sua origem é tão ténue e indescritível. Não sei. Não sei quantas vigas carregam esta nossa amizade. Não sei quanto tempo durará, ou quantas vezes cairá. Mas contudo sei algo. Não me desiludiste. E agradeço tanto pelo facto de sermos tão amigos e chegados. Devo-te muito. Obrigado amigo.”

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